Luis Monte Negro, Rui Moreira entre outras figuras públicas prestaram um péssimo serviço ao país pela forma como comentaram os crimes ocorridos no Porto envolvendo emigrantes
obviamente que espancar pessoas é a todos os títulos condenável e inaceitável e era apenas isto que deveriam ter dito. Quando os políticos enquadram a violência ocorrida, em suposto racismo xenofobia e crimes de ódio, cedem à tentação de mostrar quão boas e virtuosas pessoas são.
Mas pior, objetivamente menosprezam a realidade de insegurança que se vive na cidade e sobretudo silenciam a questão da ligação entre emigração e criminalidade.
Em vários países da Europa está estudado e documentado os desproporcionada numero de crimes que são cometidos por algumas etnias relativamente à sua representatividade na população em geral.
Em Portugal encondem.se este tipo de estatísticas, mas com grande probabilidade o nosso, país não será uma excessão europeia. Esta disparidade na propensão para o crime não resulta da genética nem da raça em si mesma, mas certamente também não será resultado de racismo nem descriminação social.
Os padrões do comportamento dos emigrantes em Portugal, nomeadamente de origem islâmica resultam de diferenças culturas de uma complexidade de fatores, nomeadamente idade média e composição familiar destes grupos sociais. Porém, ao contrário daqueles que não se queixam de apontar as falhas do nosso, país em entregar os emigrantes, convém não esquecer que a responsabilidade primeira e o ónus da adaptação recai em primeira instância sobre os próprios emigrantes e não sobre a sociedade de acolhimento.
Portugal não deve autorizar a permanecia de emigrantes com registo criminal conhecido nem deve tolerar delinquentes estrangeiros desculpabilizando como vítimas de racismo se tratassem.
Evitar que as questões da emigração e da criminalidade sejam associadas na discussão pública é uma lenga-lenga politicamente correta que resultará apenas em abdicarmos dos nossos valores de liberdade, segurança e identidade cultural, o que não ajuda a manter uma sociedade funcional.
Podemos fechar os olhos a isto e tratar um caso de polícia como se fosse um pretexto para bater a mão no peito virtuoso ao mesmo tempo que ignoramos as queixas de quem vive do local, mas não podemos, ao mesmo tempo, queixarmo-nos do crescimento do populismo
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